Eu chamava de loucura tudo o que em mim era diferente deles
Mas isso tudo que a gente é, sussurra. Sempre sussurra. Até que num desses apertos, tuf, a gente pula. Cai na real. Loucura é quando o sujeito é expulso do campo do outro. Tá, e o que eu fiz para me expulsarem? Era pra estar dentro? O certo é estar dentro? Onde que é o dentro, gente, manda a localização. Eu acho que eu já to aqui. Eu só to aqui sendo. Tentando.
Tem muitas coisas entre as coisas e o que elas são. Não é como os os bacilos e bolhas que temos nas vistas quando coçamos os olhos, ou quando olhamos o brilho de uma coisa bem de perto. Pensando bem, é meio que isso, sim. Se existe uma estrutura de sujeito, essa estrutura foi colocada de pé lá. E por quem?
Existem, e existem muitas, possibilidades que só roçam no real e na lógica, elas estão ali, na beiradinha: transtorno de personalidade beiroleira.
Andem por ali que vocês encontram. E quando encontram, não acreditam. A Nise da Silveira passou por uma fresta e viu. Quando ela viu, ela voltou. Encontrou uma pinacoteca onde disseram que era um arquivo morto.
Las Bistecs disseram: nuestro objectivo es molestar la gente. Se atentem pra quê as coisas são, e não para quê elas servem. Servir café, servir exército, servir de bucha de canhão - nunca mais.
A Rossy de Palma é minha figura materna, o James Webb é minha figura paterna e as conexões dos fungos dentro da terra são meu melhor amigo.